quarta-feira, 9 de junho de 2021

Deputado Cleber Verde discuti programas sociais do Governo Federal em audiência com o ministro da cidadania João Roma

O governo pretende, segundo o ministro, ampliar a abrangência dos programas de assistência para que a ação social do governo possa proporcionar uma teia de proteção para a população em situação de vulnerabilidade

 

09/06/2021

Por Nildo Costa

 

Dep. Cleber Verde 
O ministro da cidadania João Roma recebeu nesta terça-feira (08), em seu gabinete, o deputado federal Cleber Verde (Republicanos-MA), (foto ao lado) para discutir dentre outros assuntos, os programas sociais do Governo Federal.

No inicio da conversa, o ministro elogia o trabalho do deputado Cleber Verde.

“Primeiro quero cumprimentar o meu colega deputado Cleber Verde, que vem fazendo um trabalho muito bonito em Brasília defendendo o povo do Estado do Maranhão e é muito importante que a gente tenha representantes sintonizados com a população, como é o deputado Cleber Verde”, elogiou.

Sobre os programais sociais, João Roma confirma a informação passada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido), de que o Governo estuda a ampliação e reformulação dos programas sociais.

“Aqui no Ministério da Cidadania que é o braço social do governo Bolsonaro, nós estamos sim, estudando a ampliação e reformulação dos programas sociais do Governo Federal”, disse.

O governo pretende, segundo o ministro, ampliar a abrangência dos programas de assistência para que a ação social do governo possa proporcionar uma teia de proteção para a população em situação de vulnerabilidade.

“Além de proporcionar uma teia de proteção para a nossa população em situação de vulnerabilidade, nós possamos proporcionar ferramentas, possibilidades para essa população consiga sim, acender de classe social que consiga avançar na sua melhoria de qualidade de vida dispondo, por tanto, de vários programas do Governo federal que possam ser robustecidos para que essa população encontre apoio do governo para que cada vez mais consiga uma melhor qualidade de vida”.

O auxilio emergencial deve ser estendido até o mês de setembro, depois disso, o governo deve começar a reformulação dos programas sociais.

“O auxilio emergencial deve seguir até o mês de setembro, e na sequencia nós vamos oferecer a reformulação desses programas sociais para cada vez mais nós possamos sim, estar mais presente naquela população que mais precisa do Estado Brasileiro, que é a população em situação de vulnerabilidade, as pessoas que nós sabemos que enquanto todos sofrem na pandemia, existem brasileiros e brasileiras que estão sofrendo ainda mais”.

O ministro informa ainda que o governo busca com essa reformulação, a possibilidade de as pessoas assinarem a carteira de trabalho sem perder seus benefícios.

“Nós estamos buscando não só no Bolsa Família, mas também, BPC (benefício de prestação continuada), é que a pessoa tenha a possibilidade de assinar a carteira, ter um incentivo do governo, inclusive para ter carteira assinada e ter a garantia de que não vai perder o benefício”.

“Nós sabemos que o melhor programa social sem duvida nenhuma é o emprego, é a oportunidade, é a pessoa poder caminhar com as próprias pernas com baça erguida e poder sustentar sua família com o suor do seu rosto, então é isso que nós pretendemos cada vez mais dar suporte à nossa população para que ela consiga avança na sua caminhada, subir os degraus dentro de sua qualidade de vida melhorando a situação de sua família”, completou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo vai estender o auxílio emergencial por, pelo menos, mais dois meses. Na avaliação dele, o período é o suficiente para que os estados terminem a imunização da população adulta contra a Covid-19.

"Provavelmente renovaremos o auxílio emergencial por dois ou três meses, porque tem uma visão clara no Brasil de que a pandemia estará controlada em 60 a 90 dias. Todos os governadores estão dizendo que a população adulta estará vacinada até setembro. Se não estiver, nos renovaremos de novo", afirmou o ministro. "Por agora, renovaremos para setembro. Se for necessário, faremos outubro também, mais um. Estamos estendendo por dois ou três meses. Ainda vai ser decidido."

Além da prorrogação do auxílio emergencial, o ministro também voltou a falar no lançamento do Bônus de Inclusão Produtivo (BIP) e no Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ). No entanto, o valor comentado por ele já diminuiu de R$ 300, para cada um dos benefícios, para R$ 275.

Segundo ele, duas ou três grandes empresas já estão em contato com o governo com a intenção de contratar até 30 mil jovens dentro do regime especial do programa.

"Achamos que vai ter um aumento muito rápido do nível de emprego. Na verdade, uma redução do desemprego, tirando esses jovens das ruas e levando-os à qualificação profissional. Vamos pegar onde o desemprego é maior: no jovem nem-nem (que nem estuda nem trabalha)", reforçou.

Segundo informações concedidas pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, o atual Bolsa Família que tem um pagamento médio de R$ 192, poderá contar com uma novidade relativa ao seu valor.

O programa que atende mais de 14 milhões de famílias deve subir para o valor médio de R$ 250, conforme o chefe do executivo federal declarou, segundo previsões, a expectativa é de que até setembro o governo possa confirmar o novo valor.

A criação do Bolsa Família veio por intermédio da Lei 10.806/04. Atualmente são mais de 14 milhões de famílias beneficiadas com o programa destinado as famílias de baixa renda. Conforme dados do próprio governo, esse número de pessoas é o maior de todos os 17 anos de existência do programa.

Desde o ano passado o presidente vem enfatizando a prerrogativa de aumentar o valor pago pelo Bolsa Família aos seus beneficiários, sem ser necessário a criação de um novo programa social, assim como também foi debatido no ano passado com a criação do Renda Brasil.

O Bolsa Família é destinado às famílias de baixa renda, que possuem uma renda mensal de R$ 89 por pessoa e pobres que possuam uma renda mensal de até R$ 178 por pessoa, desde que incluam gestantes ou jovens de até 18 anos.

O benefício começa em R$ 89 mensal, e pode contar com parcelas adicionais de:

R$ 41 para crianças, adolescentes e gestantes

R$ 48 para adolescentes com idade entre 16 e 17 anos

É importante lembrar que o valor total do pagamento não pode passar a margem de R$ 372 por família. Com relação aos valores, cada benefício possui um valor de R$ 41, onde para cada família é possível acumular até cinco benefícios por mês, totalizando R$ 205.

Beneficiários por região

Região Nordeste: 7.096.461 de famílias atendidas;

Região Sudeste: 3.817.351 de famílias;

Região Norte: 1.796.776 de famílias;

Região Sul: 891.653 de famílias;

Região Centro-Oeste: 680.972 de famílias;

Total: 14.283.213 famílias cadastradas no programa Bolsa Família.

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