sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Lula tenta se distanciar, mas a historia mostra sua relação muito próxima com Vladimir Putin

Os liados do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, pré-candidato a presidente em 2022, apoiam o presidente da Rússia, Vladimir Putin no conflito com a Ucrânia.

Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que Lula defende seu modelo de governo, foi incisivo ao declarar apoio aos movimentos de Putin na Ucrânia. Maduro afirmou que tem “certeza de que a Rússia sairá dessa batalha unida e vitoriosa” e declarou “todo o apoio ao presidente Putin e seu povo”.

Mesmo sem apresentar provas, o presidente venezuelano disse que a OTAN planeja cercar a Rússia e destruir o país.

A Venezuela é historicamente uma grande aliada geopolítica da Rússia no mundo. O governo de Putin tem cooperação militar, econômica e estratégica com o país latino-americano, a quem fornece equipamentos militares e mantém laços econômicos.

Nicarágua

Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, país que recebeu milhões de reais do governo Lula, foi um dos primeiros líderes mundiais a apoiar publicamente a posição da Rússia sobre a Ucrânia. Ortega disse que Putin estava certo ao reconhecer duas regiões separatistas do leste da Ucrânia como independentes.

“Tenho certeza de que, se eles fizerem um referendo como o realizado na Crimeia, as pessoas votarão para anexar os territórios à Rússia”, disse Ortega, um oponente de longa data da influência dos EUA na América Central.

Ortega disse também que a tentativa da Ucrânia de ingressar na Otan representa uma ameaça à Rússia. “Se a Ucrânia entrar na Otan, eles dirão à Rússia que vamos à guerra, e isso explica porque a Rússia está agindo assim. A Rússia está simplesmente se defendendo”, afirmou.

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Yuri Borisov, chegou a viajar na última semana para a Nicarágua, Venezuela e Cuba.

Cuba

Embora tenha defendido uma solução diplomática para o conflito na Ucrânia, a Cuba criticou fortemente os EUA por imporem “a expansão progressiva da OTAN em direção às fronteiras da Federação Russa”. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores cubano disse que os EUA aumentaram as ameaças contra Putin e por isso agravaram a crise.

“O governo dos EUA vem ameaçando a Rússia há semanas e manipulando a comunidade internacional sobre os perigos de uma ‘invasão maciça iminente’ da Ucrânia. Forneceu armas e tecnologia militar, enviou tropas para vários países da região, aplicou sanções unilaterais e injustas e ameaçou outras represálias”, diz o comunicado.

Vyacheslav Volodin, presidente da Duma da Rússia, a câmara baixa do parlamento, disse durante uma visita a Cuba que os EUA estão tentando reprimir os dois países com sanções injustificadas, de acordo com um comunicado transmitido pela televisão estatal cubana.

“Eles não querem ver uma Rússia forte, eles não querem que a Rússia seja autossuficiente, e o mesmo para Cuba, eles não querem ver um povo livre, eles não querem ver um país independente. país”, disse Volodin a parlamentares cubanos.

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